As três Peneiras 4










Olavo foi transferido de projeto,logo no primeiro dia, para fazer
média com o novo chefe, saiu-se com esta.
-Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do
Silva. Disseram que ele...
Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe, apartou:
- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo
das três peneiras?
-Peneiras? Que peneiras, chefe?
- A primeira, Olavo,é a da Verdade. Você tem certeza de esse fato
é absolutamente verdadeiro?
- Não tenho, não.Como posso saber? O que sei foi o que me contaram.
Mas eu acho que...
E, novamente, Olavo é interompido pelo chefe:
- Então sua historia já vazou a primeira peneira. Vamos então para
segunda peneira que é a da BONDADE. O que você vai me contar,
gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
- Claro que não! Deus me livre, chefe-diz Olavo, assustado.
- Então,- continua o chefe- sua historia vazou a segunda peneira.
- Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE. Você
acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passá-lo
adiante?
- Não, chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras,vi que não sobrou nada do que eu iria contar-fala Olavo surpreendido.-
Pois é, Olavo, já pensou como as pessoas seriam mas felizes se
todos se todos usassem essas peneiras? diz o chefe e continua:
- Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo
destas três peneiras:VERDADE- bondade - NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante, porque:
PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS ,PESSOAS
COMUNS FALAM SOBRE COISAS, PESSOAS MEDÌOCRES FALAM SOBRE PESSOAS.

Sou o perfume que em sua alma penetrou , o personagem do seu livro e poemas do amor. Sou uma canção onde as letras são como cordas do violão dando as notas rumo ao seu coração. Sou lembranças de um tempo que ficou para trás....onde as estrelas brilham e isso não pode acabar....mas o que posso fazer se meus pensamentos continuam a lhe procurar. Sou arca bendita no mar da vida florescendo onde os anelos querem subir....bendita esta visão que vive degradados pela terra. As vezes esqueço de mim....pois as lembranças são assim e aos poucos vou matando as saudades do que vivi. Assim vou escrevendo minhas alegrias e dores....desenhando martírios e rabiscando amores....sonhando em meus delírios com a doce vida.